Carros brasileiros terão que gastar menos

Um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não saiu do forno: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados no País, a exemplo do que as montadoras já precisam cumprir em outros países.


O objetivo da equipe de Dilma Rousseff é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e, consequentemente, reduzir emissões de gases de efeito estufa.

O governo também espera, com a medida, usar a eficiência no consumo de combustíveis como catalisador de uma nova geração de motores capaz de competir no mercado externo. O assunto envolve discussões técnicas dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e será apresentado a representantes da indústria automotiva nas próximas semanas.


Na semana passada, o governo lançou a pedra fundamental do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto. Para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais do IPI, implantado em 2011, as montadoras precisam comprar autopeças nacionais. Quanto maior o valor gasto com os equipamentos produzidos no País, maior será o desconto no IPI. A novidade é que as metas de eficiência energética pretendem estimular as montadoras a investir no desenvolvimento de uma geração "brasileira" de motores.
Até 2017, todo veículo fabricado no País precisará ter uma etiqueta do Ibama e do Inmetro mostrando o consumo por quilômetro e o volume de emissões, conforme previsão do Inovar-Auto, segundo a Agência Estado.


O consumidor será usado como parceiro: ao comparar o gasto de combustível por quilômetro, o brasileiro tenderia a optar por carros mais eficientes, estimulando inovações na cadeia, ao mesmo tempo em que o governo estipula padrões mínimos de desempenho.
Segundo fontes, o governo espera fechar um círculo com a tabela de eficiência energética. As montadoras precisam cumprir metas de quilômetro por litro de combustível, o que exige motores mais avançados, os quais precisam conter peças nacionais para evitar os 30 pontos porcentuais a mais de IPI.


Se investirem na pesquisa e desenvolvimento desses motores no Brasil, as montadoras poderão receber 2 pontos porcentuais de desconto adicional no IPI. O mesmo raciocínio vale para autopeças, uma vez que itens como freios ABS e airbags não são produzidos no País.
A equipe de Dilma avalia que o mercado interno, quarto maior consumidor de automóveis do mundo, deve ser usado para pressionar as montadoras instaladas no País. Na avaliação do governo, os carros saídos das fábricas nacionais são 40% menos eficientes do que os similares fabricados fora.


Dessa forma, torce o governo, os automóveis "made in Brazil" seriam melhores para o consumidor, que sempre priorizou o preço acima da qualidade, além de se tornar um ativo para ser exportado e competir com fabricantes asiáticos. Estudos feitos ainda no governo Lula indicam que a forma mais simples para aumentar a qualidade dos carros e elevar os investimentos seria exigir maior eficiência energética.



Mercedes-Benz e o carro invisível

O carro "invisível" passou por várias
cidades da Alemanha por uma semana
 
Um carro que não emite poluentes e, portanto, invisível para o meio ambiente. Esse foi o conceito adotado pela Mercedes-Benz para divulgação novo carro elétrico da linha F-CELL.
A técnica usada nem é tão nova assim. A tecnologia já foi anunciada para traseiras de caminhões apostando na segurança. Basicamente um lado do veículo tem câmeras instaladas e do outro telas de led transmitem a imagem. Desta forma os caminhões transmitiam na traseira um telão com as imagens que o motorista estava enxergando à frente.
Com a Mercedes-Benz a instalação foi feita nas laterias do carro ecologicamente correto. Dessa forma, por onde ele passava a visão era de um veículo transparente, já que as imagens que estavam do outro lado do carro eram reproduzidas na própria carroceria.
A campanha publicitária é da agência de publicidade alemã Jung Von Matt e foi adotada na Alemanha onde o carro invisível passou camuflado pelos centros de algumas cidades do país, no período de uma semana.
 
F-CELL
O modelo desenvolvido pela Mercedes-Benz é ecologicamente correto e movido a células de hidrogênio, com zero emissão de poluentes.

O desenvolvimento do F-Cell já é parte de uma estratégia da Mercedes anunciada para ser adotada até 2015. Até lá, a montadora alemã pretende que toda sua frota esteja adaptada para a utilização de combustíveis alternativos, entre eles os carros que vão ser movidos a biocombustíveis e também os carros híbridos, que usam eletricidade e hidrogênio.

A configuração F-CELL da Classe B já foi introduzida na produção de séries pequenas e, desde meados de 2010, vem provando sua adequação para o uso diário nas estradas da Alemanha.

Fonte: O Povo Online

New Fiesta RS acelera nas montanhas do rali do México

O New Fiesta RS enfrenta no México, neste final de semana, o primeiro rali da temporada 2012 em pista de cascalho, buscando ampliar o seu retrospecto de vitórias em terrenos de superfície solta. O time oficial da Ford não é batido nesse tipo de pistas desde setembro de 2011, com vitórias no cascalho da Austrália e da Grã-Bretanha e o domínio do pódio na neve da Suécia, no mês passado. 

Terceira rodada do mundial, o Rali do México vai de 8 a 11 de março e destaca a diversidade de condições que faz desse campeonato o mais exigente para carros de produção.

Contrastando com Suécia, onde o frio chegou a 15ºC negativos, os pilotos e carros vão enfrentar agora um calor na casa de 30ºC. Além de tornar o cockpit desconfortável para os pilotos, essa temperatura estressa também os motores e transmissões. 

O piloto Jari-Matti Latvala, que liderou a vitória da Ford na Suécia, e seu colega Petter Solberg têm muita experiência no México. Latvala tem dois terceiros lugares em suas cinco participações. Já Solberg venceu em 2005 e chegou duas vezes em segundo.







Fonte: Assessoria Imprensa Ford